O centro universitário da FEI em parceria com renomadas instituições Brasileiras desenvolveu a partir das tomografias um sistema 3D que permite a modelagem e reconstrução craniofacial para a produção de próteses personalizadas, com intuito de ajudar aquelas pessoas que sofreram acidentes, que possuem defeitos congênitos ou patologia, esse software tem uma interface mais amigável quando comparado aos similares e mais caros.
O professor Paulo Sérgio Rodrigues, do Departamento de Ciência da Computação do Centro Universitário da FEI, explica “Os objetivos são incorporar inovações e tornar a interface ainda mais prática e fácil de usar, para os médicos que trabalham na modelagem; desenvolver tecnologias sem custos para a saúde pública, de forma a reduzir as filas de espera do Sistema Único de Saúde”. Ainda sobre o assunto comenta “O novo foco do projeto agora é a colaboração com a medicina forense, na identificação e reconstrução de crânios e faces de pessoas desconhecidas, a partir de ossadas.”
Esse software realiza toda reconstrução em 3D do cranio e dos ossos do paciente gerando um molde e é possível imprimir em acrílico esse molde. Segundo o professor Rodrigues, “a modelagem em 3D ainda é um dos maiores desafios da Ciência da Computação, pois exige muita intervenção humana”. Mesmo com toda a tecnologia, muitas próteses demandam ajustes na hora da cirurgia.
Há um projeto para o futuro, seria inicialmente trabalhar com esses projetos a distância, virtualmente, facilitando o trabalho dos médicos. “A grande contribuição desse projeto é social. As pessoas que têm esses problemas, muitas vezes, desenvolvem transtornos psicológicos. Queremos recuperar a autoestima e a socialização desses pacientes”, conclui o professor Rodrigues.
